A poesia há de vir
Enquanto a gente bota a mão na massa
Enquanto a gente assa o pão
Vem a inspiração
Vem cá, irmão
Vem que a canção vai dar o ar da graça
Graça suficiente que alegra a vida
E agente mostra os dentes num sorriso
Graça que se extravasa em nossas mãos
Se a gente enche a laje em mutirão
Quando é preciso
Porque preciso é justo ao necessário
Nem forte,nem fraco nem retardatário
Nem antes do tempo
Movimento de acrobata, exato
Se a vida é por um triz
Entrego ao Deus atento